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Desafios das Mulheres Negras na Advocacia
Escrito por: Luana da Silva Romani
Mestre em Direito. Professora universitária.
Sócia-Fundadora Ambrósio, Romani e Silva Advocacia.
Tesoureira da 36ª Subseção da OAB São José dos Campos e Paraibuna.
Triênio 2022-2024.
(12) 3500-0908
As mulheres negras na advocacia enfrentam uma intersecção única de desafios que resultam das dinâmicas complexas de raça e gênero presentes na sociedade e no ambiente jurídico.
A desigualdade racial histórica, a falta de representatividade, a discriminação sistemática e os estereótipos negativos são apenas alguns dos obstáculos que essas profissionais têm de enfrentar em sua carreira. Neste breve artigo, exploraremos os principais desafios enfrentados pela mulher negra na advocacia e a importância de promover a inclusão e a diversidade no campo jurídico.
Um dos principais desafios que as mulheres negras na advocacia enfrentam é a falta de representatividade e visibilidade. A ausência de modelos e líderes negras dentro da profissão pode desencorajar mulheres negras a seguirem uma carreira jurídica. A falta de representação também pode levar à percepção de que essas profissionais não têm espaço ou oportunidades no campo do direito, prejudicando suas ambições e aspirações profissionais.
Além disso, a discriminação racial ainda é uma realidade presente em muitos ambientes jurídicos. Mulheres negras podem enfrentar preconceito e estereótipos negativos que afetam sua credibilidade e reputação profissional. A promoção da igualdade de oportunidades e a eliminação de práticas discriminatórias são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo.
Outro desafio significativo é a falta de acesso a oportunidades de desenvolvimento profissional. Muitas vezes, mulheres negras enfrentam barreiras econômicas e sociais que limitam sua capacidade de obter educação jurídica de qualidade, participar de estágios em escritórios de advocacia ou ter acesso a programas de mentoria. Essas oportunidades são essenciais para o crescimento e o avanço na carreira jurídica, e a falta delas pode perpetuar desigualdade no campo do direito.
Além disso, questões como a disparidade salarial também afetam as mulheres negras na advocacia. Estudos demonstram que as mulheres negras geralmente ganham menos do que suas colegas brancas e homens, mesmo quando possuem o mesmo nível de qualificação e experiência. Essa desigualdade salarial é injusta e impacta negativamente a estabilidade financeira e a motivação das mulheres negras na profissão.
A falta de oportunidade de crescimento e a discriminação no ambiente de trabalho também podem levar a um menor índice de retenção de mulheres negras na advocacia.
Muitas vezes, essas profissionais enfrentam ambientes hostis e não inclusivos, o que pode levar ao esgotamento e a saída precoce da profissão. A perda de talentos devido a esses desafios é prejudicial não apenas para as próprias mulheres negras, mas também para a diversidade e a riqueza de perspectivas no campo do direito.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental promover a inclusão e a diversidade no campo jurídico. Os escritórios de advocacia, departamentos jurídicos e instituições de ensino precisam implementar políticas e práticas que garantam igualdade de oportunidades para todas as profissionais, independentemente de sua raça ou gênero. Isso inclui a adoção de programas de mentoria, estágios remunerados e incentivos para a contratação de mulheres negras.
A conscientização sobre os desafios enfrentados pelas mulheres negras na advocacia também é essencial. A promoção de debates e discussões sobre a raça, gênero e igualdade dentro das organizações jurídicas pode ajudar a sensibilizar os profissionais e criar um ambiente mais acolhedor e inclusivo.
Além disso, a colaboração entre as mulheres negras na advocacia é um fator importante para superar os desafios. A criação de redes de apoio e mentoria pode proporcionar um espaço seguro para compartilhar experiências e buscar orientação profissional. Essa solidariedade entre colegas também pode fortalecer a presença e a representatividade das mulheres negras no campo jurídico.
As instituições de ensino jurídico têm um papel importante na formação de profissionais mais conscientes e engajados na promoção na igualdade racial e de gênero. A inclusão de disciplinas que abordem questões de raça e gênero no currículo acadêmico pode contribuir para a formação de profissionais mais sensíveis e capacitados para lidar com essas questões em sua prática profissional.
Em resumo, as mulheres negras na advocacia enfrentam desafios únicos e complexos que exigem uma abordagem integrada e comprometida com a promoção da igualdade e da diversidade. A luta por um campo jurídico mais inclusivo e equitativo é fundamental para garantir oportunidades iguais para todas as profissionais e para enriquecer a profissão com a multiplicidade de perspectiva e experiências que as mulheres negras trazem consigo.
Agosto, mês de comemoração da advocacia. Temos muito trabalho pelo caminho.
Comunicação Não Violenta (CNV)
Escrito por: Perky Ibarra
Fundador e Diretor do Instituto Champrett
Desde muito tempo, diversos líderes mundiais tais como Gandhi, Martin Luther King Jr, Dalai Lama e outros, aprenderam a se comunicar de forma respeitosa e compassiva, prevenindo e eliminando conflitos. Nessa linha, o falecido psicólogo PhD norte-americano Marshall Rosenberg vivenciou e pesquisou profundamente o assunto, escreveu quinze livros, foi um palestrante requisitado e criou uma Associação para a Comunicação Não Violenta, CNV. As técnicas divulgadas por ele são utilizadas a nível mundial com excelentes resultados. Vale a pena conhecer e adotar essa forma de comunicação.
Os seres humanos têm diversas necessidades sociais em comum, tais como: afeto, amparo, apoio, aprender, consideração, escolher, opinar, reconhecimento, respeito etc. Todos buscamos esses pontos, mesmo sem perceber. A comunicação pode levar isso em conta para ambos os lados e ser respeitosa, empática e compassiva, tornando-se assim mais humana e efetiva.
Marshall estruturou a CNV em 4 itens fundamentais sobre o que está sendo comunicado:
Observar: o que me enriquece ou não? O que gosto ou não? Sem julgar ou rotular;
Sentimento: o que estou sentindo sobre o que gosto ou não gosto? Identificar;
Necessidade: quais necessidades não foram atendidas?;
Pedido: dizer de forma calma, educada e respeitosa o que gostaria que melhorasse na outra parte com relação ao que foi observado, ao sentimento e à necessidade.
É uma forma objetiva e transparente de que as partes se entendam e melhorem seu relacionamento.
Nesse caminho é importante evitar julgamentos, tais como: certo ou errado, culpa, comparações, rótulos, insultos, depreciação, crítica e outros pensamentos limitantes e alienantes.
A responsabilidade de que uma comunicação seja bem transmitida e entendida é da origem, que é quem deve saber antes o objetivo e ser claro sobre isso, assim como deve conhecer o destino ou público-alvo para adaptar a melhor forma de realizar essa comunicação.
Geralmente uma boa forma de comunicação para evitar mal-entendidos é escrever a mensagem de modo conciso e enviar o mais direto possível ao destino, copiando as pessoas que também devem ficar a par do assunto. Todos devemos assumir a responsabilidade pelo que fazemos e dizemos. A forma de dizer algo pode ferir ou magoar outras pessoas. Essa é uma das razões pelas quais precisamos ouvir e pensar bem antes de agir e de se expressar.
Utilizar a CNV pode expandir a nossa consciência sobre nós mesmos e sobre os outros, de modo a entendermos que se comunicar bem, também é um ato de doação e de amor. Alguém que ouve realmente com foco pleno está realizando um ato de doação de seu tempo e de sua atenção. Esse alguém pode também escolher ficar acima de julgamentos e conflitos optando por dedicar esse foco de atenção para entender bem o objetivo da mensagem, as verdadeiras necessidades e ser compassivo; ao invés de ter um foco em encontrar níveis de erro, julgar, rotular e ficar no jogo de certo ou errado, ou de atacar e defender.
Deixo o convite para que se aprofunde no assunto através do livro “Comunicação Não Violenta”, de Marshall Rosenberg. Uma leitura agradável e muito construtiva.
“Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos.
Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.”
Madre Teresa de Calcutá
COMUNIDADE
CLIENTES TILIT GROUP
A cada edição deste boletim informativo apresentamos algumas empresas da comunidade de clientes TiliT que permitirem previamente essa divulgação.
A intenção é que cada leitor possa saber quem são os clientes da TiliT e o que fazem.
A seguir:
Escritório de negócios imobiliários.
Atuante no varejo imobiliário para compra e venda imóveis de alto padrão e também com atendimentos personalizados para investidores.
Especializados em atendimentos para incorporadoras e construtoras para desenvolvimento urbano.
12-99762-1111 / contato@urbacity.com.br
O Grupo Memphis é uma Administradora de Condomínios que se destaca pela rapidez e qualidade no atendimento a seus clientes, temos28 anos de empresa.
Atuando nas áreas de Administração e Gerenciamento de Condomínios Residenciais, Comerciais, Associação, Shopping Center e Administração Pessoal.
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As melhores soluções para atender todas as demandas do empresário para a sua segurança, da sua família e do seu negócio
Boas práticas relacionadas à Educação do Caráter vivenciadas na TiliT Group no mês de Julho
Festa "Julina" na TiliT
Em clima de Festa Junina, todo ano a TiliT compra docinhos para os clientes e para toda Equipe.
Sempre é uma surpresa! Neste ano foram preparados saquinhos com vários doces Juninos para adoçar o dia de todos que estavam presentes.
Os saquinhos de presente também foram entregues para alguns prestadores de serviços, incluindo a equipe do prédio The One.
Todos elogiaram o carinho e o acolhimento de toda equipe da TiliT se envolvendo nesse dia especial.
Valores trabalhados:
Gratidão
Respeito
Reconhecimento
Solidariedade
Competências socioemocionais envolvidas:
Consciência Social
Habilidades de Relacionamento
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